Como queimar seu nome ou sua marca nas redes sociais em apenas 5 passos

1. Adicione centenas de pessoas no Twitter, mesmo sem conhecê-las;
2. Entre em todas comunidades possíveis do Orkut e responda todos os Fóruns;
3. Envie mensagens diretamente para os blogs pedindo para falar sobre você ou sua marca;
4. Faça diversos posts no Facebook durante todo o dia;
5. Coloque sempre frases idiotas no seu perfil do MSN.

Pronto! Viu como é fácil?

(Esses passos são baseados meramente em fatos fictícios, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.)

Patrocínios

Um tema que há algum tempo é polêmico dentro do mundo da comunicação é o "patrocínio". Alguns defendem que o patrocínio só serve para dar dinheiro para organizadores de eventos ou personalidades, mas será que essa prática de marketing tem valor para o consumidor?

O momento que acabamos de passar com o Carnaval é um bom exemplo. Veículos desesperados para vender cotas de patrocínio da cobertura do carnaval, marcas brigando para conseguir um espaço melhor do que seus concorrentes e o consumidor atacado por todos os lados.

O patrocínio é sim uma prática de marketing que gera resultados, DESDE QUE HAJA PLANEJAMENTO E A ATIVIDADE PATROCINADA FAÇA SENTIDO PARA A MARCA.

Alguns pontos devem ser observados antes de se fechar um patrocínio como a aderência do evento patrocinado com a marca, os objetivos que devem ser atingidos com a ação e a relevância para o consumidor.

Um patrocínio de uma marca de cerveja pode ser muito interessante no carnaval, mas pode não fazer tanto sentido para uma fábrica de móveis. Por isso, é muito importante realmente entender o que o patrocínio agregará para os objetivos dessa marca.

A pergunta fundamental é: o que a marca ganhará com essa ação? Se a resposta estiver alinhada com seu posicionamento, objetivos e expectativa de retorno vá em frente!

O consumidor como veículo de mídia de massa

Atualmente existem algumas divergências sobre o número de internautas brasileiros, mas sabe-se que aproximadamente 1/3 da população tem acesso à Internet. Isso torna o meio um dos principais meios de comunicação de massa do mercado.

Em compensação, temos 190 milhões de brasileiros capazes de influenciar as decisões de compra de amigos, familiares, conhecidos ou pessoas de seu círculo de contatos, o que torna esses brasileiros o maior veículo de comunicação de mídia de massa do país.

Tradicionalmente o mercado de comunicação tem quatro players: veículos, anunciantes, mercado e consumidores. Cada um desses tem seu papel definido. Os anunciantes buscam os melhores veículos de mídia para atingir os consumidores de seu mercado.

Mas esses papéis podem estar se misturando. Com o avanço dos meios de comunicação e a portabilidade as pessoas têm acesso cada vez mais fácil às informações. Imagine uma mulher andando no shopping e ao ver na vitrine uma oferta fantástica o que ela faz? Liga para as amigas para avisar sobre a oportunidade. Ou um homem que vê um anúncio de um carro por um preço muito barato e sabe que seu amigo está procurando exatamente aquele modelo. Avisa o amigo na hora para que ele aproveite essa chance.

E não é basicamente isso que os anunciantes procuram quando fazem uma propaganda? Sabendo como ativar esses consumidores, o público vira o principal veículo de mídia de massa e o mais influente para divulgar um produto, serviço ou informação. Se analizarmos bem, vemos que o consumidor virou a mídia e o veículo virou a mensagem, pois conforme o veículo em que anunciamos, as suas características e tom de comunicação já apresentam a mensagem que desejamos passar.

Blogs, comunidades, fóruns e listas de discussão

Para quem não é da área, qual é a diferença entre blogs, comunidades, fóruns e lista de discussão? Outro dia ouvi uma resposta bem interessante dependendo de quem pergunta: "For you it's the same".

Mas como aqui tenho um pouco mais de espaço vou apresentar a minha visão sobre cada um dos termos e como essas ferramentas podem ser utilizadas como mídia. Para facilitar a conversa, não se assuste, mas você está lendo um blog. Os blogs surgiram como importantes ferramentas para a disseminação e democratização de conteúdo.

Muitas pessoas já ouviram falar do conceito de "long tail", que defende basicamente que as micro audiências dos blogs juntas atingem um enorme número de leitores. Podemos dizer que hoje existem blogs sobre praticamente todos os assuntos e com as mais diversas finalidades, desde blogs pessoais até corporativos. É difícil pensar em um tema e não encontrar algum blog que fale sobre ele. Existem ferramentas que facilitam a criação dos blogs, como o Blogger e o Wordpress. Um blog ativo possui posts periódicos, geralmente diários ou semanais.

Já as comunidades são páginas criadas dentro de alguma rede social. No Brasil a rede social mais famosa é o Orkut, comunidade online pertencente ao Google. As comunidades são criadas ao redor de um tema. Usários com interesse no mesmo tema passam a fazer parte da comunidade e geralmente participam de fóruns dentro dessas comunidades. Esses fóruns tratam de assuntos ligados ao tema principal.

Alguns fóruns são bem interessantes a ajudam a tirar dúvidas sobre os mais diversos assuntos. Tecnologia, entretenimento, diverão, carros, produtos, mercados, podem ser encontradas comunidades e fóruns sobre praticamente todos os assuntos. Paralelo a isso, existem as listas de discussão ou grupos. Esses são listas de e-mails utilizadas para trocar mensangens entre os participantes da lista. Ao enviar uma mensagem para um único endereço eletrônico todos os inscritos na lista recebem a mensagem e também podem responder para todos.

Se observarmos cada uma dessas ferramentas de comunicação que surgiram com a Internet, podemos observar que não existe nada novo, apenas a necessidade humana de se comunicar e relacionar-se. A única coisa nova é o meio de comunicação, mas os princípios e regras do jogo continuam os mesmos.

Um dica, se você não sabe por onde começar, apenas coloque um desses termos citados no google e encontrará tudo o que você precisa saber sobre cada um deles. Lembre-se, a Internet é o maior banco de dados do mundo, mas isso não quer dizer que todos os dados são corretos e adequados para você. Agora você pode escolher qual ferramenta se adapta melhor às suas necessidades e começar a explorá-la.

Notícia: Celular substitui cigarro

Apesar do título do post ser uma brincadeira, há algum tempo venho refletindo sobre alguns papeis sociais do celular em nossa comunidade. Até que comecei a perceber certas semelhanças sobre o celular e o cigarro.

Como não sou fumante é difícil para mim entender qual o prazer do cigarro, mas como observador consegui observar alguns padrões de comportamento.

Você já viu um fumante parado na porta de algum lugar esperando alguma coisa com as mãos abanando? Basta esperar alguns segundos e logo você o verá sacando um belo cigarro de seu bolso. Agora observe alguém na rua sozinho esperando um amigo para o almoço ou chegar sua vez em uma fila. Logo você verá essa pessoa mexendo em seu celular. Jogando, enviando uma mensagem, acessando e-mails, consultando a agenda ou simplesmente apertando as teclas do aparelho para não parecer que está sozinho e deslocado.

Muitas pessoas começaram assim com o cigarro e isso os levou ao vício. Mas falando em vício, por acaso alguma vez você voltou para casa do meio do caminho por que esqueceu o celular? Se isso lhe parece familiar cuidado, você pode estar viciano no seu celular.

Um pouco de "história"

Antigamente - no mundo digital isso pode significar apenas meses - para navegar nas redes sociais bastava você estar conectado a um computador com acesso à Internet.

Rapidamente a cultura de manter-se conectado foi disseminada. Surgiram soluções de comunicadores instantâneos como o ICQ, e quem não lembra do seu som característico "oh oh". Muitas pessoas ficavam horas esperando ouvir aquele barulhinho com uma mensagem para você. Havia também aquele vizinho chato no trabalho que insistia em deixar o som ligado fazendo aquele barulhindo do chamado a toda hora, sem contar com o som de máquina de escrever ao digitar as mensagens, o som de um lembrete de aniversário e aquela buzina para chamar sua atenção.

Na mesma velocidade que o ICQ surgiu, logo todos seus amigos estavam presentes no famoso MSN Messenger, comunicador instantâneo da Microsoft que domina o mercado até hoje, com quase 40 milhões de usuários no Brasil. E as versões a atualizações do MSN traziam cada vez mais recursos interativos e formas de comunicação com texto, som, fotos, vídeos e para os usuários mais avançados tornou-se uma ferramenta de assistência remota. O mercado publicitário não consegue mais viver sem ele. Com o MSN agências falam com veículos, com clientes, discutem propostas, brigam com atendimentos e tem gente que é até mandada embora por escrever besteira e ser pega pela monitoria da empresa. Com certeza o conteúdo de mensagens que são trocadas no MSN, apesar de serem curtas, dariam para escrever um dos maiores livros da história.

Mas a necessidade das pessoas de comunicação não parou por aí. Logo surgiu o "voyerismo online", conhecido também como Orkut. Assim que foi descoberto uma corrida insana por popularidade começou. Todo dia as pessoas conectavam nessa comunidade para ver quantos novos amigos o adicionaram ou para adicionar tantos quantos conseguisse. Mesmo que fosse aquela pessoa que nunca conversamos, ou falamos apenas uma vez, colegas, amigos, conhecidos, melhores amigos e desconhecidos. Valia adicionar qualquer um para que essa pessoa se sentisse popular, sexy ou confiável. Quando a corrida esfriou chegou a hora de cuidar da vida dos outros. Ver os scraps, os amigos, os depoimentos e fuçar em todas suas comunidades. Até que uma bela manhã, para o desespero de muitos, o Orkut ganhou uma nova funcionalidade: agora você pode ver quem acessou o seu perfil! Dava quase para ver o rosto vermelho de muitas ex-namoradas que continuavam acompanhando a vida do ex, amigos que você não lembrava mais, invejosos querendo saber o que você estava fazendo e todo tipo de curioso.

Então começou a ficar difícil seguir todo mundo e acompanhar a quantidade de conteúdo que era gerada. Fotos, vídeos, mensagens etc. Eis que surge o Twitter, uma ferramena que permite que o usuário siga outras pessoas e através de frases curtas saiba o que ele está fazendo ou sentindo.

Lógico que as ferramentas citadas são apenas alguns exemplos ilustrativos dentre a infinidade de ferramentas que temos nas redes sociais, como o You Tube, Facebook, My Space, Blink, Last FM, Blogs, Fotologs e muitos outros.

Mas com tanta informação não é mais possível para os fanáticos esperarem até conseguirem chegar em um computador, por isso os aparelhos móveis ficam cada vez mais sofisticados e interligados com as redes sociais. O celular é o principal. Com um único aplicativo é possível atualizar todos os seus perfis ao mesmo tempo, além de seguir todos os seus amigos e conteúdos de interesse. Abaixo vemos uma imagem do N97, um dos celulares mais avançados e esperados do mercado que deve ser lançado esse ano pela Nokia e promete potencializar ao máximo a conectividade das pessoas.

O poder das redes sociais

Barack Obama: Case em mídias sociais
Como um dos temas desse blog, gostaria de explorar "os consumidores como veículo de mídia de massa". Nada melhor para ilustrar isso do que falar do poder das redes sociais, que ajudaram a eleger um dos principais cargos executivos do mundo, o presidente dos EUA.

Na apresentação muito bem realizada pelos amigos da Riot, empresa especializada em ações nas redes sociais, podemos ver como Barack Obama e sua equipe exploraram o poder das pessoas como veículos de comunicação de massa.

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Primeiro post

Mais um primeiro post de um novo blog. O tema e conteúdo ainda não estão definidos. Muitas idéias na cabeça, nem tanto tempo para executar todas. Talvez o blog vire um livro escrido ao contrário, pois conforme surgem os posts o início acaba sendo deslocado para o fim. Sendo assim, o primeiro post será sempre o último.